OFICINA DE PRODUÇÃO
domingo, 9 de junho de 2013
sexta-feira, 7 de junho de 2013
TEXTOS DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVOS - 8º ANO B
Relacionamentos
aos olhos do mundo Virtual
No mundo de hoje muitos
adolescentes se conhecem pelas redes sociais, e muitas vezes acontecem de se
apaixonarem e também muitas vezes do outro lado a pessoa pode ser alguém ruim que quer fazer o mal. Conhecemos pessoas que
namoram pela internet como a minha prima e um amigo meu que namoraram com
pessoas pela internet.
Relacionamentos
aos olhos do mundo Real
Já no namoro real as
pessoas conhecem ficam e depois namoram,
e ficamos mais seguras(o) pois conhecemos a pessoa. E também tem outros namoros
que o casal não passa confiança um para o outro. Tem casos que os pais não permitem
e eles namoram escondidos. Muitas vezes menino ou a menina ciumentos e podem
levar eles a brigas, suicídios, ou matar a própria família.[...]
ISABELLA E LYÉDJA
O
mundo virtual e real
Os relacionamentos virtuais têm aumentado
muito nos últimos anos devido aos avanços tecnológicos, o aumento de lugares
públicos com wi-fi pra internet e diminuição dos preços de computadores e
pacotes de internet.
Pessoas no mundo todo veem
se relacionando através de sites de relacionamento virtual como: Be2,
parperfeito e pof.com. Esses sites de relacionamentos têm os prós e contras
como podem ter pessoas maliciosas com intenção de extorquir algo ou de tentar
obter alguma coisa cedo demais no relacionamento, mentiras sobre idade,
moradia, família ou índole da pessoa.
Namoro virtual
hoje em dia é algo cada vez mais frequente, quem nunca namorou virtualmente
sinceramente o namoro virtual é uma experiência realmente diferente... mas tudo
tem seu lado ruim, como sempre. [...]
Gabryel renan
Eury Henrique Santos
Perdendo-se no mundo virtual
Ultimamente os jovens estão deixando de sair com seus amigos e
divertir-se com sua família por causa da tecnologia avançada. O namoro virtual vem crescendo a cada dia mais . Até mesmo adultos e idosos
entram nesse mundo ‘virtual’. O objetivo e apenas conhecer e ‘namorar’, ou
seja, ‘ficar’. Ficar nos dias de hoje é uma coisa muito natural entre o jovens e
jovens-adultos. Por esse motivo os’ jovens’ estão se prejudicando na sua vida
social e nos estudos , sempre sendo iludidos por seus ‘parceiros’ virtuais.
Através
das redes sociais, pessoas de diferentes lugares do país e do mundo, que talvez
nunca fossem se encontrar na alucinada vida real passam a ser amigos e muitas
vezes se apaixonam e iniciam um relacionamento virtual tão quente e saudável
como qualquer relacionamento presencial.
É
claro que é indispensável falar que não podemos confiar em qualquer um. Muitas
pessoas usam esse meio (encontros) para aplicar golpes, o que causa danos
materiais e morais a quem apostou no relacionamento. Portanto é sempre bom ter
alguns cuidados no primeiro encontro, caso você ainda não sabe muito de seu
amado ou amada .[...]
Nicole Leonardo 8º Ano B
Relacionamentos virtuais
Esse é um tema que está cada vez mais presente no nosso cotidiano e que afeta principalmente os jovens. Um tipo de relacionamento sem um convívio diário é bem difícil de ter uma finalidade pela qual é desejada, pois você não tem o conhecimento do que a pessoa está fazendo, fez, irá fazer, aonde esteve, com quem esteve...Não é um caso “Impossível”, porém requer muito mais paciência e confiança.
Ficar longe de quem amamos não é fácil, e é exatamente aí que a internet auxilia. É possível falar e ver a pessoa amada várias vezes ao dia com o auxílio da rede, sem precisar pagar altas contas telefônicas. Obviamente o contato virtual não substitui o físico, mas se o seu amor for corajoso e forte o suficiente, a solução pode amenizar a saudade.
[...]
Nesse caso o melhor a se fazer é arrumar uma maneira de não se sentir tão longe da outra pessoa: internet, SMS, telefone (se não for muito caro), enfim, uma maneira de, pelo menos de algum modo, ter a pessoa um pouco mais dentro da sua vida. E um ponto importante aqui: caso você seja uma pedra de gelo e goste de ver a outra pessoa só uma vez por semana, nunca, jamais, diga que não entende como ela pode ter tanta saudade. Ninguém é obrigado a se sentir como você se sente.
Beatriz Venceslau
Se
perdendo por conta dos relacionamentos virtuais
Por
culpa dos avanços tecnológicos o namoro virtual vem crescendo frequentemente,
por conta desses motivos, jovens e adolescentes passam dias viciados em
computador, internet.
Jovens
estão se perdendo muito por causa desse namoro virtual. Segundo
o psicólogo paulista Antônio Carlos Araújo, “É possível definir as principais
características desse atual tipo de relacionamento, a busca do encontro afetivo
na Internet. A principal delas é a aceleração das etapas de desenvolvimento do
processo amoroso, sendo que as relações geradas por essa modalidade conduzem
quase sempre a relações descartáveis de afetividade. É como se fosse ‘ficar’,
só que transportado para o mundo virtual”.
Por esses motivos jovens estão
ficando mais “iludidos com pessoas virtuais” podem ser fakes “pessoas de
mentira“, ou pessoas mal intencionadas. Crianças ou adolescentes estão se
perdendo muito com esse tipo de pessoa, porque elas estão causando um grande
problema na sua vida, sabendo de fatos pessoais, ou até mesmo seus segredos.
Esse papo de namorar não é praticamente uma coisa séria e sim um papo de
criança levada que só quer tirar com sua cara.
Com essas conversas de namoro
virtual, jovens, crianças e até adultos estão se perdendo por conta disso.
Porque esse tipo de pessoa mal intencionada pedófilos, ou até mesmo
estupradores. Com esse tipo de conversa “relacionamento” a pessoa se prejudica
muito porque se você marca de ir pra um lugar com esse tipo de pessoa você pode
até desaparecer.
Segundo as pesquisas, “o namoro
virtual já é uma realidade. Muitas pessoas não acreditam que esse tipo de
relacionamento possa ser verdadeiro, outros acreditam que é uma das melhores
maneiras para você conhecer alguém hoje em dia. No início, a ausência de certos
vínculos tradicionais pode servir como uma vantagem é menos comprometedora. O
certo é que existem histórias românticas que começaram no mundo virtual e que
deram muito certo. E outras aproximações que causaram frustrações ou que
colocaram em risco as pessoas envolvidas”. [...]
Raphael Felipe
quarta-feira, 10 de abril de 2013
RESUMO DAS OBRAS
EM BUSCA DE MIM
No caso de Três Fantasias, foi legal me debruçar sobre Dom Quixote, de Miguel de Cervantes (1547-1616), e torná-lo mais curto e fácil de ler. Acho incrível pensar que foi publicado pela primeira vez em 1605, em pleno século XVII! Confesso que nunca havia encarado antes um original tão longo (dois volumes, 850 páginas!), mas valeu: o Cavaleiro da Triste Figura, cujas imagens você já conhece – um homem magro e altivo, montado num pangaré -- , me fez chorar e dar boas risadas. Não é à toa que continue atraindo leitores depois de quatro séculos!
Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (pseudônimo de Charles Dodgson, 1832-1898), foi publicado em 1866, no século XIX, e até hoje não parou de ganhar adaptações novas. Inclusive a versão cinematográfica de Tim Burton, em 3D, de 2010. Aqui você lerá um resumo fiel à história original, criada pelo escritor inglês enquanto passeava de barco com as três filhas do diretor da Universidade de Oxford, onde ele trabalhava. Alice Lidell, a mais nova das irmãs, acabou se tornando uma personagem imortal.
A história criada por mim, Águas Claras, nasceu da leitura dos dois textos clássicos e de uma viagem que fiz ao rio Araguaia, em Goiás, em 1979, quando era repórter da revista Quatro Rodas, da Ed. Abril. As paisagens dessa região, lindas e poderosas, nunca saíram da minha cabeça. Fiz um link entre elas e fatos reais que li na imprensa em 2008, sobre crianças fortes e corajosas, que sobreviveram a situações dificílimas até para um adulto. A tudo isso juntei uma estratégia que uso comigo mesma, quando sinto medo e preciso esperar o tempo passar: criar histórias, imagens, fantasias... Foi assim que surgiram as personagens Luiza e Rosa Flor.
EM BUSCA DE MIM foi publicado em 1990, pela editora FTD, dentro da coleção Canto Jovem. Foi o primeiro livro escrito por Vieira, e com ilustrações do artista ítalo-brasileiro Michele Iacocca.
Esta história é de ficção, mas é narrado de tal maneira que o drama do garoto Bruno, o personagem principal da trama, parece real, lembrando uma reportagem. Por isso, a história tem uma linguagem simples e fácil de entender.
A trama acompanha a trajetória de Bruno, da alegria à tragédia. Ele é um garoto de classe média alta que mora na grande São Paulo leva uma vida normal: escola particular, amigos, skate, pebolim, microcomputador. Boas roupas, rica e farta alimentação, e o carinho dos pais, o médico Paulo e Malu, que tem uma loja de roupas; e dos irmãos mais velhos, Paulinho e Silvinha. Férias, divertimento, despreocupação. A vida que qualquer jovem pode querer.
Até que, um dia, quando ele ainda tinha 12 anos, ele descobre, depois de uma discussão com dois colegas de escola, algo que faz sua vida mudar para sempre: Bruno, na verdade é filho adotivo de Paulo e Malu. O caso é que isso vinha sendo escondido dele há anos, e apesar de Bruno ser muito diferente dos irmãos - ele, com os cabelos negros e a pele morena de sol; Paulinho e Silvinha, loiros.
Seus pais decidem revelar o que sabem a respeito, diante da angústia de Bruno: ele nascera filho de uma empregada de uma irmã de Paulo. Após o parto, essa mulher, chamada Lucimara, fugiu do hospital, e Bruno, abandonado, foi adotado por Malu.
Apesar de sentir-se amado por pais e irmãos, Bruno toma uma decisão: decide procurar os pais verdadeiros, tentar descobrir sua origem.
Na primeira tentativa, ele foge de casa, e, depois de fazer mil planos, pega carona com um caminhoneiro para Santos. Este caminhoneiro, convencido de que Bruno tinha na verdade dezesseis anos, leva o garoto para a Zona Portuária, e, em uma boate de strip-tease, presencia uma briga, e seu amigo ser gravemente ferido, e escapa por pouco de ser ferido ou assaltado.
Depois dessa viagem frustrada, Bruno retorna para São Paulo. E lá, ele chega à escola de sua tia Marta, onde, depois de uma noite convulsa, é encontrado passando mal sob uma árvore pela mesma, uma mulher bondosa que também se dedica a acolher crianças abandonadas - foi por intermédio de tia Marta que Malu adotou Bruno. E o garoto decide solicitar a ajuda de Marta para saber suas origens.
A partir daí, a vida de Bruno toma um rumo desagradável, enquanto espera por respostas às perguntas sobre seu passado. Os pais tentam fazê-lo sentir-se em casa, mas Bruno sente-se um completo estranho dentro daquele apartamento; o sofrimento do garoto acaba afetando toda a família, apesar de aparentemente nada haver mudado. Apenas a irmã Silvinha parece não se importar com seu sofrimento - afinal, Bruno tem uma boa vida ao lado de sua família, mas está querendo jogar tudo para o ar ao descobrir que "foi achado na lata do lixo", filho de uma mulher pobre e favelada que o abandonou por razões obscuras.
Mas é claro que essa falta de preocupação para com o sofrimento do irmão é apenas aparente. No decorrer da história, Silvinha revela-se importante para ajudar a solucionar os mistérios que cercam o passado do garoto.
No colégio novo onde é matriculado, Bruno porta-se como um delinquente por não conseguir se adaptar, e, após ameaçar um colega com um canivete, leva uma bronca, e, em casa, discute com o pai. Leva deste a única bofetada de sua vida. Mas nada parece resolver para levantar seu ânimo, até que, depois de quase um ano, ele recebe uma notícia: tia Marta localizou, em Minas Gerais, uma parente de Lucimara, sua mãe, e que pode dar algumas pistas sobre seu paradeiro.
Conversando com a mulher, chamada Claudete, Bruno descobre sobre o passado de seus familiares, e o sofrimento destes, gente humilde, trabalhadora, mas que é vitimada pelas péssimas condições de vida. Por exemplo, um parente de Lucimara fora atropelado por uma viatura policial, ficou paraplégico mas os responsáveis nunca pagaram pelo que fizeram. Mais: Bruno descobre sobre o passado de sua mãe, que teve outros filhos antes de Bruno, e também sobre seu possível pai, chamado Francisco. A família fora vitimada por um desabamento de morro sobre seu barraco.
Claudete, entretanto, não contou tudo. Agora, Bruno e Marta precisam localizar outras pessoas ligadas a esse passado: uma delas é a irmã de Lucimara, Rosa, que morava na comunidade de Vila Carioca, em São Paulo.
E assim, de peça em peça, de pista em pista, Bruno vai conhecendo um passado de pobreza e sofrimento, com enchentes, crimes, desabamentos... uma realidade que nos chega sempre pela televisão. Uma realidade da qual Bruno, de certo modo, tinha sido salvo. Porém, um passado que é importante para que Bruno pode traçar seu destino dali para a frente. É a busca de Bruno não apenas pela sua mãe biológica e das razões de ter sido abandonado por ela, mas também de suas raízes. E essa procura o sintoniza com a realidade das periferias.
EM BUSCA DE MIM é quase como uma novela, mas muito mais verossímil. É todo narrado em primeira pessoa - a maior parte, pelo próprio Bruno; porém, três capítulos foram "escritos" por pessoas próximas a ele: tia Marta, que conta do diálogo que ela e Bruno tiveram quando ele foi encontrado sob a árvore; Malu, que, além de contar sobre o encontro entre Bruno e Rosa, revela que adotou Bruno por egoísmo - apenas desejo de ter outro filho; e Paulo, o pai, que relata sobre o possível encontro entre Bruno e Lucimara em Salvador, Bahia.
Isabel Vieira nos deu uma das novelas juvenis mais dramáticas já escritas - mas Bruno poderia ser qualquer um. Estamos felizes de termos comida, abrigo e o que vestir; mas e os "outros", os que vivem abaixo da linha de pobreza? Aqueles que não podem contar com um pai ou uma mãe? Que estão sujeitos a drogas, fome, uma curta expectativa de vida?
TRÊS FANTASIAS
A proposta da Coleção Três por Três, coordenada por Marcia Kupstas, consiste na adaptação modernizada de textos antigos, de autores da literatura universal, e uma história com o mesmo tema, criada por um escritor brasileiro contemporâneo, também autor das adaptações. A idéia é trazer para o jovem leitor obras importantes de outras épocas, que continuam relevantes e desafiadoras no mundo atual. A coleção já tem vários títulos, entre eles Três Aventuras, Três Amizades, Três Terrores etc, por autores como a própria Marcia Kupstas, Leo Cunha, Júlio Emíio Braz e outros.
No caso de Três Fantasias, foi legal me debruçar sobre Dom Quixote, de Miguel de Cervantes (1547-1616), e torná-lo mais curto e fácil de ler. Acho incrível pensar que foi publicado pela primeira vez em 1605, em pleno século XVII! Confesso que nunca havia encarado antes um original tão longo (dois volumes, 850 páginas!), mas valeu: o Cavaleiro da Triste Figura, cujas imagens você já conhece – um homem magro e altivo, montado num pangaré -- , me fez chorar e dar boas risadas. Não é à toa que continue atraindo leitores depois de quatro séculos!
Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll (pseudônimo de Charles Dodgson, 1832-1898), foi publicado em 1866, no século XIX, e até hoje não parou de ganhar adaptações novas. Inclusive a versão cinematográfica de Tim Burton, em 3D, de 2010. Aqui você lerá um resumo fiel à história original, criada pelo escritor inglês enquanto passeava de barco com as três filhas do diretor da Universidade de Oxford, onde ele trabalhava. Alice Lidell, a mais nova das irmãs, acabou se tornando uma personagem imortal.
A história criada por mim, Águas Claras, nasceu da leitura dos dois textos clássicos e de uma viagem que fiz ao rio Araguaia, em Goiás, em 1979, quando era repórter da revista Quatro Rodas, da Ed. Abril. As paisagens dessa região, lindas e poderosas, nunca saíram da minha cabeça. Fiz um link entre elas e fatos reais que li na imprensa em 2008, sobre crianças fortes e corajosas, que sobreviveram a situações dificílimas até para um adulto. A tudo isso juntei uma estratégia que uso comigo mesma, quando sinto medo e preciso esperar o tempo passar: criar histórias, imagens, fantasias... Foi assim que surgiram as personagens Luiza e Rosa Flor.
O GUARANI
O romance tem sua ação desenvolvida na primeira metade do século XVII, iniciando-se no ano de 1604. Na primeira parte do livro, o narrador nos apresenta a D. Antônio Mariz, pai da heroína Ceci (Cecília), sendo este um fidalgo português que teria participado na fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1567.
Ele havia decidido permanecer no Brasil após derrotas portuguesas sofridas no Marrocos. Assim, ele fixa-se no Rio de Janeiro em terras que foram oferecidas por Mem de Sá como retribuição a serviços prestados à Coroa.
A casa de D. Antônio é construída tendo-se como modelo os castelos medievais europeus e ele passa a viver lá com sua família, criados e outros companheiros. A propriedade fica localizada na Serra dos Órgãos, às margens do Rio Paquequer, um afluente do Rio Paraíba, e esse é o local em que se dará a ação do romance.
A propriedade de D. Antônio Mariz é organizada de acordo com os modelos coloniais portugueses e segue um código cavalheiresco de vassalagem medieval, sendo que os criados juram lealdade eterna a seu senhor. Assim, o clima na propriedade é de um espírito patriótico e leal à Portugal. Lá habitavam, além da família, cavaleiros, aventureiros, fidalgos e até mercenários em busca de ouro e prata.
Esses eram liderados pelo ex-frei Ângelo di Lucca, que agora atendia pelo nome de Loredano. Este era um homem desalmado que abusava da cordialidade de D. Antônio e planejava destruir a família desse e raptar sua filha Cecília. Porém, ela estava sempre muito bem guardada pelo índio Peri, o herói da história. Ele havia salvado Cecília de uma avalanche de pedras e conquistou a amizade e gratidão tanto da moça quanto de seu pai.
Em certo momento, o filho de D. Antônio mata uma índia da tribo aimoré por acidente durante uma caçada, o que deixa a tribo enfurecida e com sede de vingança. Então, dois índios aimorés vigiam Ceci enquanto a moça se banhava e se preparam para mata-la quando são mortos pelas flechadas certeiras de Peri. Uma índia aimoré que viu todo o ocorrido relata os fatos para sua tribo e isso acaba desencadeando uma guerra entre a família de D. Antônio e os aimoré.
Em paralelo a essa luta, Loredano continua em seu plano de destruir a família do fidalgo português e raptar Ceci. Porém, seus planos são sempre frustrados por Peri, que está sempre vigiando a moça. Além disso, tem-se a personagem de Álvaro, um jovem nobre apaixonado por Ceci, mas que não tem seu amor retribuído por ela. Mais tarde, porém, Álvaro irá se envolver com Isabel, filha bastarda de D. Antônio e apresentada oficialmente como sendo prima de Ceci.
A guerra com os aimoré vai ficando cada vez mais tensa e Peri resolve entregar-se a um ato heroico de sacrifício. Sabendo que a tribo aimoré é antropófaga, Peri toma veneno e vai lutar na própria aldeia aimoré. Assim, após Peri morrer em combate, os índios iriam devorar sua carne envenenada e acabariam morrendo.
Esta seria a única solução para a guerra, mas Álvaro o salva. Diante o desespero de Ceci ao saber de tudo, Peri resolve tomar um antídoto e sobrevive. Álvaro acaba falecendo em combate e Isabel se suicida. Algum tempo depois, Loredano trama a morte de D. Antônio, mas é preso e condenado a morrer na fogueira por traição.
O cerco dos aimoré chega a um nível muito perigoso para a família do fidalgo e D. Antônio pede a Peri para que ele se converta ao cristianismo e fuja com Ceci. Assim, os dois jovens fogem em uma canoa pelo Rio Paquequer e ouvem ao fundo o castelo de D. Antônio pegando fogo, pois quando os índios invadiram a residência do nobre ele explodiu barris de pólvora matando a todos.
Após um tempo Ceci, que estava entorpecida com um vinho dado por seu pai, acorda e Peri relata a ela todo o ocorrido. Ela fica atormentada e resolve viver com Peri no meio da mata. A forte tempestade que estava caindo faz a água dos rios subirem perigosamente. Então, Peri arranca uma palmeira do chão e improvisa uma canoa. O romance termina com a imagem dos dois sumindo no horizonte.
Lista de personagens
Peri: herói da história, é um índio corajoso e valente.
Ceci (Cecília): filha do nobre D. Antônio Mariz, é uma moça linda, loira e de olhos azuis. Meiga e suave, é a perfeita heroína do Romantismo.
D. Antônio Mariz: nobre português que fixa-se no Rio de Janeiro.
Isabel: filha bastarda de D. Antônio com uma índia, é apresentada oficialmente como sobrinha do nobre. É morena, sensual e de sorriso provocante.
Dona Lauriana: esposa de D. Antônio Mariz. É uma senhora paulista egoísta e orgulhosa.
D. Diogo Mariz: filho de D. Antônio Mariz. É um jovem que passa seu tempo em meio a aventuras e caçadas.
Loredano: ex-frei Ângelo di Lucca, é um italiano ganancioso e traidor de sua fé.
Álvaro: capataz de D. Antônio Mariz, é apaixonado por Ceci, mas acaba se envolvendo com Isabel.
Sobre José de Alencar
José de Alencar nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia primeiro de maio de 1829. Formado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, teve intensa carreira política como deputado, ministro e outros cargos. Em 1856 publica seu primeiro romance, Cinco Minutos, seguido por "A Viuvinha" (1857). Porém, é com "O Guarani" (1857) que José de Alencar torna-se um escritor reconhecido pelo público e pela crítica. Vitimado pela tuberculose, faleceu no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1877.
Sua obra é dividida em quatro fases e é tida como uma das maiores representações do Romantismo brasileiro. A primeira, a dos romances indianistas, tem suas maiores obras: "Iracema" (1865), "Ubirajara" (1874) e "O Guarani". A segunda fase, a dos romances históricos, temos "Minas de Prata" (vol. 1: 1865; vol. 2: 1866) e "Guerra dos Mascates" (vol. 1: 1871; vol. 2: 1873). A terceira fase é a dos romances regionalistas e tem como representantes as obras "O Gaúcho" (1870), "O Tronco do Ipê" (1871) e "Til" (1871). Por fim, a última fase é a dos romances urbanos, onde temos "Lucíola" (1862), "Diva" (1864) e "A pata da Gazela" (1870).
Ele havia decidido permanecer no Brasil após derrotas portuguesas sofridas no Marrocos. Assim, ele fixa-se no Rio de Janeiro em terras que foram oferecidas por Mem de Sá como retribuição a serviços prestados à Coroa.
A casa de D. Antônio é construída tendo-se como modelo os castelos medievais europeus e ele passa a viver lá com sua família, criados e outros companheiros. A propriedade fica localizada na Serra dos Órgãos, às margens do Rio Paquequer, um afluente do Rio Paraíba, e esse é o local em que se dará a ação do romance.
A propriedade de D. Antônio Mariz é organizada de acordo com os modelos coloniais portugueses e segue um código cavalheiresco de vassalagem medieval, sendo que os criados juram lealdade eterna a seu senhor. Assim, o clima na propriedade é de um espírito patriótico e leal à Portugal. Lá habitavam, além da família, cavaleiros, aventureiros, fidalgos e até mercenários em busca de ouro e prata.
Esses eram liderados pelo ex-frei Ângelo di Lucca, que agora atendia pelo nome de Loredano. Este era um homem desalmado que abusava da cordialidade de D. Antônio e planejava destruir a família desse e raptar sua filha Cecília. Porém, ela estava sempre muito bem guardada pelo índio Peri, o herói da história. Ele havia salvado Cecília de uma avalanche de pedras e conquistou a amizade e gratidão tanto da moça quanto de seu pai.
Em certo momento, o filho de D. Antônio mata uma índia da tribo aimoré por acidente durante uma caçada, o que deixa a tribo enfurecida e com sede de vingança. Então, dois índios aimorés vigiam Ceci enquanto a moça se banhava e se preparam para mata-la quando são mortos pelas flechadas certeiras de Peri. Uma índia aimoré que viu todo o ocorrido relata os fatos para sua tribo e isso acaba desencadeando uma guerra entre a família de D. Antônio e os aimoré.
Em paralelo a essa luta, Loredano continua em seu plano de destruir a família do fidalgo português e raptar Ceci. Porém, seus planos são sempre frustrados por Peri, que está sempre vigiando a moça. Além disso, tem-se a personagem de Álvaro, um jovem nobre apaixonado por Ceci, mas que não tem seu amor retribuído por ela. Mais tarde, porém, Álvaro irá se envolver com Isabel, filha bastarda de D. Antônio e apresentada oficialmente como sendo prima de Ceci.
A guerra com os aimoré vai ficando cada vez mais tensa e Peri resolve entregar-se a um ato heroico de sacrifício. Sabendo que a tribo aimoré é antropófaga, Peri toma veneno e vai lutar na própria aldeia aimoré. Assim, após Peri morrer em combate, os índios iriam devorar sua carne envenenada e acabariam morrendo.
Esta seria a única solução para a guerra, mas Álvaro o salva. Diante o desespero de Ceci ao saber de tudo, Peri resolve tomar um antídoto e sobrevive. Álvaro acaba falecendo em combate e Isabel se suicida. Algum tempo depois, Loredano trama a morte de D. Antônio, mas é preso e condenado a morrer na fogueira por traição.
O cerco dos aimoré chega a um nível muito perigoso para a família do fidalgo e D. Antônio pede a Peri para que ele se converta ao cristianismo e fuja com Ceci. Assim, os dois jovens fogem em uma canoa pelo Rio Paquequer e ouvem ao fundo o castelo de D. Antônio pegando fogo, pois quando os índios invadiram a residência do nobre ele explodiu barris de pólvora matando a todos.
Após um tempo Ceci, que estava entorpecida com um vinho dado por seu pai, acorda e Peri relata a ela todo o ocorrido. Ela fica atormentada e resolve viver com Peri no meio da mata. A forte tempestade que estava caindo faz a água dos rios subirem perigosamente. Então, Peri arranca uma palmeira do chão e improvisa uma canoa. O romance termina com a imagem dos dois sumindo no horizonte.
Lista de personagens
Peri: herói da história, é um índio corajoso e valente.
Ceci (Cecília): filha do nobre D. Antônio Mariz, é uma moça linda, loira e de olhos azuis. Meiga e suave, é a perfeita heroína do Romantismo.
D. Antônio Mariz: nobre português que fixa-se no Rio de Janeiro.
Isabel: filha bastarda de D. Antônio com uma índia, é apresentada oficialmente como sobrinha do nobre. É morena, sensual e de sorriso provocante.
Dona Lauriana: esposa de D. Antônio Mariz. É uma senhora paulista egoísta e orgulhosa.
D. Diogo Mariz: filho de D. Antônio Mariz. É um jovem que passa seu tempo em meio a aventuras e caçadas.
Loredano: ex-frei Ângelo di Lucca, é um italiano ganancioso e traidor de sua fé.
Álvaro: capataz de D. Antônio Mariz, é apaixonado por Ceci, mas acaba se envolvendo com Isabel.
Sobre José de Alencar
José de Alencar nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia primeiro de maio de 1829. Formado em Direito pela Faculdade de Direito de São Paulo, teve intensa carreira política como deputado, ministro e outros cargos. Em 1856 publica seu primeiro romance, Cinco Minutos, seguido por "A Viuvinha" (1857). Porém, é com "O Guarani" (1857) que José de Alencar torna-se um escritor reconhecido pelo público e pela crítica. Vitimado pela tuberculose, faleceu no Rio de Janeiro em 12 de dezembro de 1877.
Sua obra é dividida em quatro fases e é tida como uma das maiores representações do Romantismo brasileiro. A primeira, a dos romances indianistas, tem suas maiores obras: "Iracema" (1865), "Ubirajara" (1874) e "O Guarani". A segunda fase, a dos romances históricos, temos "Minas de Prata" (vol. 1: 1865; vol. 2: 1866) e "Guerra dos Mascates" (vol. 1: 1871; vol. 2: 1873). A terceira fase é a dos romances regionalistas e tem como representantes as obras "O Gaúcho" (1870), "O Tronco do Ipê" (1871) e "Til" (1871). Por fim, a última fase é a dos romances urbanos, onde temos "Lucíola" (1862), "Diva" (1864) e "A pata da Gazela" (1870).
FONTE: guiadoestudante.abril.com.b
DEBATE SOBRE A OBRA "EM BUSCA DE MIM"
No dia 09 de abril, organizamos um debate com o 6º ano A e B sobre a obra "Em busca de mim", de Isabel Vieira.. Os alunos expressaram opiniões sobre a adoção de crianças; destacaram momentos relevantes da narrativa; exploraram a criatividade na elaboração de um slogan para uma campanha de adoção; e produziram textos verbais com base em imagens da obra.
domingo, 7 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
SEMINÁRIO DA OBRA TRÊS FANTASIAS
No dia 02 de abril, os alunos do 7º ano A e B apresentaram as atividades desenvolvidas com base na obra Três fantasias, coordenadas por Márcia Kupstas. Cada grupo ficou com uma parte da obra.
A equipe de Rebeca Maria do 7º ano A apresentou Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Com bastante criatividade montaram os cenários e confeccionaram os personagens.
Já a equipe de Ana Beatriz do 7º ano B destacou as características do protagonista Dom Quixote, explorando o conflito entre sonho e realidade, por meio de cartazes.
A equipe de William Maciel do 7º ano A promoveu um debate sobre Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll. Vejam as imagens a seguir.
A equipe de Júlia Maria do 7º ano B se caracterizou de alguns personagens e dramatizou momentos marcantes da narrativa nos quais a imaginação da protagonista conduz o leitor para um mundo de pernas para o ar.
A equipe de Maria Clara do 7º ano A trabalhou com a história Águas Claras, de Isabel Vieira. Desenvolveram um telejornal bastante interativo.
A equipe de Sophia Costa do 7º ano A ficou responsável em desenvolver um telejornal que apresentasse os três autores estudados nessa unidade: Miguel de Cervantes, Lewis Carroll e Isabel Vieira. Foram criativos e organizados.
A equipe de Rebeca Maria do 7º ano A apresentou Dom Quixote, de Miguel de Cervantes. Com bastante criatividade montaram os cenários e confeccionaram os personagens.
Já a equipe de Ana Beatriz do 7º ano B destacou as características do protagonista Dom Quixote, explorando o conflito entre sonho e realidade, por meio de cartazes.
A equipe de William Maciel do 7º ano A promoveu um debate sobre Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll. Vejam as imagens a seguir.
A equipe de Júlia Maria do 7º ano B se caracterizou de alguns personagens e dramatizou momentos marcantes da narrativa nos quais a imaginação da protagonista conduz o leitor para um mundo de pernas para o ar.
A equipe de Maria Clara do 7º ano A trabalhou com a história Águas Claras, de Isabel Vieira. Desenvolveram um telejornal bastante interativo.
A equipe de Sophia Costa do 7º ano A ficou responsável em desenvolver um telejornal que apresentasse os três autores estudados nessa unidade: Miguel de Cervantes, Lewis Carroll e Isabel Vieira. Foram criativos e organizados.
SEMINÁRIO SOBRE A OBRA "EM BUSCA DE MIM" DE ISABEL VIEIRA
No dia 02 de abril, as equipes do 6º ano A apresentaram as atividades desenvolvidas em torno da obra Em busca de mim, de Isabel Vieira.
No dia 05 de abril, foi o dia das equipes do 6º ano B apresentarem os trabalhos elaborados a partir da obra Em busca de mim, de Isabel Vieira. Confiram as apresentações.
Ainda resta uma equipe que preparou um vídeo e se apresentará no dia 12. Estamos ansiosos.
No dia 05 de abril, foi o dia das equipes do 6º ano B apresentarem os trabalhos elaborados a partir da obra Em busca de mim, de Isabel Vieira. Confiram as apresentações.
Ainda resta uma equipe que preparou um vídeo e se apresentará no dia 12. Estamos ansiosos.
Assinar:
Postagens (Atom)